Os três acusados de ter envolvimento na morte da jovem Kelly Cadamuro, de 22 anos, que participava de um grupo de caronas no WhatsApp e foi encontrada morta em novembro do ano passado após oferecer carona no aplicativo, foram ouvidos nesta quarta-feira (16) em uma audiência em Frutal, no Triângulo Mineiro.
A jovem foi morta no dia 1º de novembro durante uma viagem saindo de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, onde estudava e trabalhava, para Itapagipe, no Triângulo Mineiro, onde ia para visitar o namorado.
Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, confessou ter matado a jovem. Outros dois homens também estão sendo julgados por participação no crime. Um deles por ajudar o assassino a desmanchar o carro da vítima e o outro por receptar os materiais.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que a audiência de instrução e julgamento começou às 9h e terminou às 12h30. Foram ouvidos três testemunhas e os três réus.
O tribunal não informou o teor dos depoimentos prestados porque o processo corre em segredo de justiça.
Agora, o juiz Gustavo Moreira aguarda o envio das cartas precatórias para ouvir as testemunhas tanto de defesa como de acusação que não fazem parte da comarca, ou seja, que residem em outras cidades ou estados.
O corpo de Kelly foi encontrado em um córrego, próximo ao KM 25 da rodovia MG-255.
Ela estava seminua, vestida apenas com uma blusa. A família reconheceu o corpo, e a calça que ela usava no dia do desaparecimento foi encontrada a cerca de 3 km de distância.
Prado combinou que pegaria carona com uma suposta companheira. Quando a vítima chegou ao local combinado, contudo, só o homem estava.
O último contato de Kelly com a família ocorreu quando ela parou para abastecer o carro em um posto de combustíveis na BR-153, em Nova Granada, em São Paulo. Depois disso, os familiares não conseguiram mais falar com a jovem.