O candidato do MDB à presidência da República Henrique Meirelles participou de uma entrevista em uma emissora de rádio AM de Uberlândia na manhã desta quarta-feira (12) e falou sobre segurança pública — tema que tem preocupado a população do Triângulo Mineiro.
Uberlândia, por exemplo, registrou aumento no número de mortes violentas. Em 2015, a média era de 20,8 mortes a cada 100 mil habitantes; no ano passado o índice chegou a 22,2 mortes. Os dados são do Atlas da Violência 2018, elaborado pelo IPEA. Já em Ituiutaba, um jovem foi assassinado no início do mês, dentro de uma boate. A cidade sofre também com o furto de hidrômetros: de acordo com a Polícia Militar foram 17 casos desde janeiro.
Para Henrique Meirelles, o caminho para solucionar a criminalidade parte de sistemas de inteligência e compartilhamento de informações das polícias, que podem agir com prevenção.
“Isso nós vamos fazer rapidamente que é um Sistema Nacional de Informações que vai dar a todas as polícias de todas as cidades informações de onde estão os bandidos, de onde estão os grupos, as organizações. Se saiu lá de Juiz de Fora, chegou aqui em Uberlândia um bandido ou um grupo de bandidos, etc, então é importante informar rapidamente a polícia para a polícia ir lá e não ser surpreendida quando começarem os crimes.”
Meirelles ressaltou ainda sua trajetória como presidente do Banco Central de Lula e ministro da Fazenda de Temer, incluindo a criação de 10 milhões de empregos enquanto esteve à frente do Banco Central.
Para um possível mandato no Palácio do Planalto, o candidato do MDB afirmou que vai promover reformas como a previdenciária, que deve diminuir a desigualdade em tempo de contribuição e aposentadoria. De acordo com ele, a partir das reformas o país pode sair mais rapidamente da recessão.
Natural de Anápolis, em Goiás, o candidato também comentou sua relação próxima com a região do Triângulo Mineiro.
“Vamos colocar o Triângulo Mineiro para crescer, conheço muito bem a região, quantas vezes passei aí, fiquei em Uberlândia, visitei desde que era criança”.