O que aconteceu?
Pelo menos quatro funcionários da clínica foram presos durante a operação. A polícia cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos nas cidades de Pontalina, Caldas Novas, Abadiânia de Goiás e Acreúna.
As denúncias
Internos da clínica relataram que eram colocados em uma “cela do castigo” como forma de punição. Segundo a delegada Tereza Nabarro, responsável pelo caso, as vítimas sofreram diversos tipos de abusos, inclusive estupro. A clínica abrigava cerca de 50 pessoas, entre elas um menor de idade.
“Através das investigações, foi constatada a prática de diversos crimes naquela clínica”, afirmou a delegada. As condições dos internos eram precárias, com alimentação e saúde negligenciadas, agravando ainda mais a situação.
A ‘Cela do Castigo’
A “cela do castigo” tinha grades e cadeados, e os internos eram mantidos lá “por vários dias consecutivos”. Esse método era utilizado como forma de punição, e as vítimas relataram que o ambiente era desumano e opressor.
Medidas tomadas
A polícia divulgou fotos dos suspeitos para incentivar outras vítimas e testemunhas a procurarem as autoridades. Os envolvidos nas práticas de tortura e abusos na clínica clandestina podem responder por crimes como tortura majorada, cárcere privado qualificado, estupro de vulnerável e até furto qualificado.
Repercussão e investigação
A operação trouxe à tona a realidade cruel enfrentada pelos internos dessas clínicas clandestinas. A Polícia Civil continua investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Esta ação é um passo importante na luta contra o abuso e a tortura em instituições que deveriam zelar pela recuperação e bem-estar de pessoas vulneráveis. A sociedade espera que justiça seja feita e que novos casos sejam evitados com medidas mais rigorosas e fiscalização adequada.