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Empresários de Capinópolis tem encontro com representantes da CRV Industrial

Central de Jornalismo

CAPINÓPOLIS, MINAS GERAIS – Um encontro entre empresários e lideranças com a administração da usina CRV Industrial, marcou a noite da última quinta-feira (08) de março, em Capinópolis. O encontro, organizado pela Associação Comercial, Industrial e agropecuária de Capinópolis, ocorreu na Câmara Municipal de Capinópolis.

Vários empresários compareceram ao evento, com o objetivo de estreitar os laços com a indústria sucroalcooleira que iniciou as atividades administrativas em Capinópolis em Janeiro deste ano, logo após arrematar a antiga Vale do Paranaíba em leilão.

A CRV Industrial foi representada pelo diretor executivo – Alberto Rodrigues; a superintendente de RH – Marcilene Pereira; Amauri Barros – gerente administrativo/financeiro; Micheli Pereira – coordenadora de RH e Douglas Mendonça – gerente de custos.

Várias lideranças como o prefeito de Capinópolis, Cleidimar Zanotto e vereadores da Câmara de Capinópolis, representaram os Poderes Executivo e Legislativo. O comandante do 5º Pelotão PM de Capinópolis, Daniel Santos, também marcou presença.

Após uma breve apresentação da CRV ao público, os representantes da industrial sucroalcooleira responderam a vários questionamentos.

Em entrevista ao Tudo Em Dia, a superintendente de recursos humanos, Marcilene Cristina Alves Pereira, afirmou que busca atingir a meta de gerar quinhentos empregos diretos em 2018, mas que isso ainda é incerto, pois pode haver atraso no início da produção industrial por falta de terras para plantio.

“Estamos querendo cumpri-la [meta de empregos estabelecida], vai depender se conseguirmos terras para plantio para nossa matéria-prima, que é a cana-de-açúcar. Já contratamos duzentos funcionários, [estamos] em março ainda, então, dependendo do que conseguirmos avançar com o plantio da cana, a gente vai chegar a este número”, disse a superintendente, que completou – “está faltando terra para plantio, hoje, o que se tem é suficiente para moer trezentas mil toneladas de cana, o que é muito pouco para colocar a fábrica em funcionamento em 2019.

Ainda segundo Marcilene, caso não haja aumento no índice de áreas plantadas, a fábrica deve iniciar suas atividades industriais apenas em 2020.

O prefeito Cleidimar Zanotto disse que o histórico de problemas financeiros do antigo Grupo João Lyra, pode ter refletido para a insegurança dos arrendatários de terra.

A empresária Sandra Dantas ressaltou a importância da geração de postos de trabalho para aquecer a economia local.

Fernando Alencar é sócio administrador de uma das maiores empresas do segmento de montagens industriais do Triângulo Mineiro e ressaltou a importância de encontro.

O vereador Edward Sales – Edwardão – salientou a ‘humildade’ dos integrantes do Grupo Japungu, que não exigiram ser chamados de ‘doutores’, ao contrário dos antigos encarregados da Vale do Paranaíba.

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