Um casal de professores foi filmado fazendo sexo dentro de uma sala de aula em uma escola estadual em Bauru (329 km de São Paulo). A gravação foi feita por um aluno, que deixou a câmera do celular ligada dentro da mochila durante o intervalo. Os professores foram afastados.
O caso aconteceu no dia 2 de setembro na Escola Estadual Padre Antônio Jorge Lima. O pai do aluno de 16 anos, que pediu para não identificado, disse que dias antes o adolescente fora impedido pelo professor de entrar na sala durante o recreio. Isso teria atiçado a curiosidade dos estudantes.
“Ele e os colegas acharam estranho o comportamento do professor e a permanência dele na sala de aula durante o intervalo. Você sabe como são os adolescentes, colocaram a câmera e deixaram filmando. As cenas gravadas são dignas de um filme pornô”, afirma o pai do aluno.
O professor dá aulas de filosofia e sociologia e a professora ensina português. No intervalo, os dois se trancaram na sala de aula onde o vídeo foi gravado.
“As cenas são fortes. Quando a professora entra na sala, eles utilizam duas carteiras contra a porta para impedir a entrada. Em seguida, começa a sessão de sexo explícito que dura mais de 20 minutos”, diz o pai, que procurou a direção da escola ao tomar conhecimento do vídeo.
“O problema é que agora os pais, e até mesmo os alunos que não sabem quem são os professores, nos olham com desconfiança”, afirma uma professora que não quis se identificar.
Em nota oficial, a Diretoria Regional de Ensino de Bauru informou considerar inadmissível o ato que envolveu os dois professores e que já decidiu pelo afastamento dos docentes.
Um processo administrativo foi aberto e pode resultar na demissão dos envolvidos.
OUTRA INVESTIGAÇÃO
Além deste caso, a Diretoria Regional também acompanha a denúncia sobre uma menina de 11 anos que teria sofrido abuso sexual por seis colegas, de 11 a 13 anos, durante o horário de aula, na mesma escola.
“A partir da próxima semana, a gestão da unidade será reformulada, uma vez que a diretora não estará mais no cargo. Nesta semana, a escola passou a contar com mais funcionários para monitorar os alunos”, diz a nota.