A Prefeitura de Sete Lagoas, na região Central de Minas Gerais, realizará um estudo geológico no local onde, no último domingo (2/4), foi identificado um abatimento no solo no encontro das ruas Tupiniquins e Nestor Fóscolo.
Moradores perceberam enormes rachaduras nos muros e no asfalto, com risco do chão ceder mais uma vez, como ocorreu na mesma região, na década de 1980.
Segundo a prefeitura, em um primeiro momento, o objetivo é saber se o fenômeno tem causas superficiais.
“Estamos realizando escavações superficiais para saber se existe alguma fissura que possa ter motivado a acomodação. Paralelo a este trabalho de campo, estamos contratando um estudo geológico para obter um pleno conhecimento do subsolo desta área”, explicou Antônio Garcia Maciel, secretário municipal de obras, durante vistoria no local na manhã desta quarta-feira (5/4).
Cratera
A ocorrência de domingo gerou grande preocupação, já que, em março de 1988, uma cratera consumiu parte das ruas no mesmo local.
Dessa vez, houve menor gravidade com rebaixamento e trincas no asfalto. Com o movimento, ocorreram rachaduras no muro de um imóvel que precisou ser demolido, e uma proteção foi erguida pela prefeitura.
Apesar da grande repercussão e mobilização pela ocorrência da década de 1980, não foram realizados estudos geológicos sobre o fato na época.
O processo ganhou status emergencial, e, com isso, a contratação da empresa especializada em geologia será de maneira ágil. A intenção é resolver a situação de vez e garantir mais tranquilidade para moradores e comerciantes da região o mais rápido possível.