As substâncias psicoativas são um assunto bastante pertinente no mundo atual, pois cada dia mais é comum ver as pessoas usando com mais frequência. Os costumes e hábitos relacionados ao uso de drogas existem desde os primórdios, seu uso se faz, por exemplo, em festas, cerimônias, rituais e etc. Esse uso é um costume socialmente aceito e até incentivado pelos grupos sociais, mídia e família. Além disso, atualmente, vem sendo banalizado e usado por qualquer motivo e por pessoas de diferentes grupos.
O que os usuários buscam nestas substâncias? Até que ponto está o pólo da experimentação até a dependência? Pelo uso delas estarem mais frequentes e em alguns casos até banalizado, acontece de vermos muitos exemplos do que acontece com as pessoas que se tornam dependentes, como: famílias desorganizadas, alguns crimes para alimentar a dependência, entre outros. Na atualidade, as substâncias psicoativas passaram a ser um problema social.
Segundo NICASTRI (2012) elas são dividas em lícitas (álcool, cigarro, remédios, etc) e Ilícitas (maconha, cocaína, crack, etc.). Estas SPA (Substâncias Psicoativas) estão em bastante evidência em nosso cotidiano como, por exemplo, na vida dos adolescentes que, cada vez mais cedo experimentam o álcool e outras drogas. Ao término de minha graduação o meu trabalho de conclusão de curso (TCC) foi sobre o que levaram os residentes de uma Comunidade Terapêutica a experimentação de Substâncias Psicoativas, tendo como objetivos específicos também averiguar os prejuízos que as drogas causaram e a importância da família como protetiva ou que possa oferecer riscos.
Unindo a pesquisa bibliográfica com a pesquisa de campo percebeu-se que os motivos para a experimentação, uso, abuso ou dependência não se dá por um motivo ou outro e sim por uma série de fatores e contextos, que devem ser analisados individualmente. O que se sabe é que esta experimentação pode ou não chegar a dependência, visto que no conteúdo estudado e na pesquisa desenvolvida, existem varias teorias para esse possível envolvimento com drogas como a genética, sociedade, amigos, problemas familiares, pessoais, e entre outros.
A família, seja como fator de risco ou proteção, entra com uma grande importância neste processo, e no caso da internação em comunidades terapêuticas ela também influencia no tratamento do residente.
Cada ser humano tem sua individualidade e histórias de vida, porém existem motivos que se repetem: curiosidade, influência dos amigos, relação familiar desorganizada e angustiante, fuga dos problemas, e etc; estas foram as principais variáveis que a pesquisa apontou. O tratamento Psicológico é bastante indicado para casos de dependência química, pois além de tratar a causa que levou ao uso da substância, (pois existem muitos casos que a pessoa pode usar para “fugir” de algo), o psicólogo vai dar suporte emocional para esta demanda, além de contribuir muito com o usuário que já está com a dependência completamente estabelecida, tratando as causas comportamentais deste processo; e assim unindo à força de vontade do paciente, apoio da família e o tratamento psicológico, faça com que ele possa voltar a ter uma vida plena e com bem-estar físico e emocional.
Amanda Alves Rodrigues da Cunha – Psicóloga Clínica e Organizacional.
Atendimento Infantil, Adolescente e Adulto- CRP 04/45639. Particular e Convênios.
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