O goleiro Fábio comentou a série de Cruzeiro depois de dois tropeços no Campeonato Brasileiro. Na oitava posição, com 17 pontos, a equipe celeste vem de empate em casa contra o Vasco, por 1 a 1, e derrota para a Chapecoense, em Chapecó, no sábado passado, por 2 a 0. Nesta quarta-feira, às 19h30, o time tenta a recuperação diante do Paraná, no estádio Durival de Britto, em Curitiba.
“Infelizmente, tivemos um resultado que não esperávamos: o empate em casa contra o Vasco. Queremos ter um aproveitamento bom em casa para conseguir as vitórias fora de casa e alcançar uma boa posição na tabela. Não foi uma semana que nos favoreceu. Contra a Chapecoense, a equipe não atuou da forma que é capaz. Não conseguimos trazer o resultado positivo”, avaliou o camisa 1, em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na Toca da Raposa II.
O jogo em Curitiba será o último do Cruzeiro antes da paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo na Rússia. O elenco celeste terá dez dias de folga e voltará aos treinos em 25 de junho. Fábio analisou a primeira parte da temporada 2018 do Cruzeiro de forma positiva, mas projetou dificuldades no retorno da competição.
“A primeira parte da temporada foi importante. Tivemos momentos difíceis, mas conseguimos, dentro de campo, com bom futebol, os resultado necessários para nos dar confiança e tranquilidade para os jogos da sequência da temporada. Isso nos fortalece, mas temos de ter mais empenho e foco em que nós queremos. A volta depois da Copa terá jogos difíceis, decisivos, e nós não temos mais margem de erros”, comentou.
Fábio também considerou o calendário brasileiro como motivo para queda de rendimento do Cruzeiro em alguns jogos. O veterano ainda ressaltou o desgaste do time devido à maratona de jogos na primeira metade do ano.
“Alguns citam que o Campeonato Brasileiro é inferior, que é difícil acompanhar alguns jogos. Mas um campeonato que começa em janeiro e termina em dezembro, quando chega em agosto, independentemente da qualidade do grupo, da quantidade de jogadores, você vai ter uma queda muito grande. Estamos vendo isso com menos de seis meses. Antes da parada da Copa, já estamos tendo essa dificuldade, com queda, muitos jogadores fora por lesão ou tendo de ser poupados. Quem quer ver um bom futebol tem de um planejamento e rever o calendário. Se com seis meses está difícil, imagina manter o nível de trabalho de janeiro a dezembro”, concluiu.
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