CAPINÓPOLIS – Enquanto o mundo se depara com o medo de uma nova epidemia que assola países africanos com risco de se chegar aos países americanos, aqui no Brasil todos tentam de todas as formas eliminar o mosquito transmissor da Dengue, que não tem a mesma gravidade, mas tem provocado muitos transtornos.
Num levantamento apresentado recentemente pelo Ministério da Saúde, revelou que mais de 70% dos focos do mosquito transmissor estão dentro dos quintais e das residências, fato este comprovado a cada levantamento feito pelas equipes de combate e controle à doença.
Segundo o coordenador de Equipe de Controle de Vetores, José Antonio Costa, a Secretaria Municipal de Saúde encerrou mais um levantamento. A equipe do serviço de Controle de Vetores e Endemias (combate à dengue), no período compreendido entre 14/08/ a 07/10, realizou o 4º Tratamento Focal, visitando 6.637 imóveis e ficando um índice de 11,76% de casas fechadas.
Neste trabalho realizado pelos agentes junto com os moradores o quais foram orientados a não deixar objetos que poderiam conter água parada, não jogar lixo em terrenos baldios, vedar bem as caixas d’agua, vistoriar atrás das geladeiras, informando sobre o mosquito transmissor da dengue, suas características, seus hábitos alimentares, sua reprodução e transmissão e os sintomas que o vírus da dengue pode causar e os cuidados que se deve tomar. “Muitos moradores mesmos cientes da situação continuam a jogar lixo nos quintais, em terrenos baldios, nas faixas que dão acesso às rodovias. Pedimos mais colaboração e receptividade dos moradores”, disse José Antonio.
Apesar dos números controlados, além das ações desenvolvidas nos bairros e centro da cidade, sempre que os agentes retornam
nas casas encontram os mesmos problemas, se tornando uma rotina. “É uma luta que interessa á sociedade de uma forma em geral, e tá na hora dos próprios vizinhos começarem a cobrar uns dos outros, eles são os próprios prejudicados pela falta de atitude no zelo dos seus quintais. “Temos levado muitas informações, treinamentos, uma verdadeira batalha de informação e visitas, mas falta a participação mais efetiva dos próprios moradores”, completou.