Uberlândia, Minas Gerais. Mais de dois meses se passaram desde o trágico incidente que chocou a cidade de Uberlândia. O feirante Fábio Eduardo de Oliveira Macedo, de 48 anos, continua foragido após ter tirado a vida do motorista de aplicativo Wlener de Oliveira Magdalena, de 43 anos, durante uma discussão de trânsito na feira livre da Avenida Monsenhor Eduardo, em 28 de janeiro.
O delegado-chefe da Polícia Civil em Uberlândia, Marcos Tadeu de Brito Brandão, confirmou nesta sexta-feira (5) que as buscas pelo acusado ainda estão em andamento, evidenciando a persistência das autoridades em capturar o responsável por este crime hediondo.
Relembrando os eventos da fatídica noite, a briga teria se iniciado quando Wlener de Oliveira Magdalena, enquanto trabalhava, parou o carro para permitir que um passageiro desembarcasse. Foi neste momento que Fábio, que seguia atrás em uma van, começou a buzinar, desencadeando uma discussão acalorada entre os dois.
Testemunhas relataram que a discussão rapidamente se tornou violenta, com ambos os indivíduos saindo de seus veículos. Foi então que Fábio sacou uma arma e atirou na barriga do motorista de aplicativo, que caiu ferido no chão. Sem demonstrar piedade, o feirante disparou mais duas vezes antes de fugir do local, deixando para trás um rastro de terror e desespero.
A esposa do agressor relatou à Polícia Militar que Fábio retornou para casa nas primeiras horas da manhã, confessando ter “feito besteira”. Em seguida, ele pegou alguns documentos e desapareceu no carro da família, iniciando uma fuga desesperada que perdura até hoje.
As autoridades locais montaram um cerco nas rodovias da região na tentativa de capturar o criminoso, que foi avistado na BR-365, próximo a Ituiutaba. No entanto, Fábio conseguiu abandonar o veículo e se embrenhar na vegetação, escapando mais uma vez das garras da justiça.
Enquanto isso, a comunidade de Uberlândia permanece em choque e a família de Wlener de Oliveira Magdalena aguarda ansiosamente por justiça, na esperança de que o responsável por esta tragédia seja capturado e devidamente responsabilizado pelo seu ato covarde.