A cultura de adoração aos “nekkos” japoneses não é brincadeira. Quando uma gatinha é conhecida, ela pode se tornar uma celebridade de verdade —e atrair 3.000 pessoas a seu enterro.
Foi o caso de Tama, uma gata que era maquinista em uma linha de uma ferrovia japonesa.
O funeral da gatinha, morta na semana passada aos 16 anos, seguiu os preceitos da religião xintoísta e ela chegou a ser declarada uma entidade sagrada no Japão, análoga a uma deusa.
A gatinha era conhecida porque, depois que o vagão de trem de sua estação se tornou completamente automatizado, ela foi “contratada” para dirigir o veículo no interior do Japão, na cidade rural de Kinokawa. Desde então, o número de passageiros aumentou, o que é atribuído em parte à fofura da felina.
Antes de Tama, a linha de trem estava dando um prejuízo de US$ 4 milhões por ano. Estima-se que, depois da “gestão” de Tama, a economia local tenha ganhado mais de US$ 8 milhões.
Tama foi substituída por um novo gato da mesma raça, Nitama. O corpo será levado a um templo para gatos em agosto.