Geraldo Alckmin, candidato à presidência pelo PSDB, foi entrevistado nesta quarta-feira (29) pelo Jornal Nacional, da TV Globo. Alckmin foi sabatinado ao vivo pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos.
Alckmin passou 15 minutos respondendo a inquirições sobre corrupção, acusações de caixa 2 envolvendo o cunhado. O ‘Calcanhar de Aquiles’ do tucano é a coligação com os partidos que tem membros investigados na ‘Lava-jato’.
“Nessa campanha, o senhor fez aliança com partidos do chamado centrão, que os críticos acusam de fazer o famoso “toma lá, dá cá”. Partidos esses que têm 41 investigados pela Lava Jato. Quarenta e um investigados, candidato”, indagou Renata Vasconcellos.
O candidato tucano repetiu as clássicas explicações, conquanto, foi questionado pelos entrevistadores.
“Mas os partidos têm bons quadros. Quem é investigado vai responder por isso. Eu vou dar um exemplo para você. Em São Paulo, o PTB, que foi meu aliado, o secretário da Justiça é do PTB”, justificou Alckmin.
Ao final, Geraldo Alckmin ressaltou o Brasil que quer para o futuro. “Olha, o Brasil que eu quero para o futuro é um país de oportunidade, oportunidade para todos. O Brasil tem pressa e o Brasil precisa mudar, e ele, para mudar, precisa de reformas. Nós vamos fazer rápido as reformas que o país precisa. Para quê? Para ter emprego. O seu filho, o seu neto, você trabalhador, trabalhadora, ter oportunidade. O Brasil voltar a ser um país de oportunidade para todos e não deixar ninguém para trás. Por isso, com humildade, peço o seu apoio”, pontuou.
A campanha na Tv e rádio terão início na próxima sexta-feira (31). Alckmin acredita que sua campanha poderá ‘ganhar corpo’ e seguir rumo ao segundo turno. A tarefa é difícil, já que o tucano patina em 4 lugar com 9%, segundo pesquisa DataFolha divulgada no dia 22/08 (veja a pesquisa completa).