De acordo com o major Fábio Gotelip, atualmente no comando do 60º Batalhão da Polícia Militar (PM), a ocorrência teve início ainda na noite de quarta-feira (24), quando familiares do gerente de uma agência do Itaú acionaram a corporação para comunicar o seu desaparecimento, após ele não chegar do trabalho em sua casa, na cidade de Divinópolis.
“Iniciamos rastreamento e até ontem (quarta) não tivemos maiores informações. Já pela manhã, dando sequência, mandamos uma equipe na agência onde ele trabalha para buscar novas informações. Bem no início do expediente, enquanto nossos policiais conversavam com os funcionários, o gerente apareceu ao fundo do banco e mostrou os explosivos. Foi uma surpresa para nós e então iniciamos os procedimentos para isolar a rua, acionar a equipe de especialistas e demais autoridades envolvidas”, detalhou o comandante.
O gerente contou aos policiais que foi abordado por volta das 18h30 de quarta, quando chegava em Divinópolis, por um grupo de cerca de oito indivíduos que estavam em dois carros. Eles rodaram com o homem durante toda a noite e se esconderam na zona rural.
“No início da manhã eles amarraram os explosivos nele e fizeram ele ir no veículo dele e parar a um quarteirão da agência. Eles disseram que estavam monitorando ele, que ele era escutado, e que qualquer coisa que fizesse de diferente, que era pegar o dinheiro e deixar em um local previamente combinado, eles detonariam os explosivos”, lembra o major Gotelip.
Com a chegada dos militares do Bope, foi possível desativar os explosivos. “Os explosivos eram verdadeiros, porém, a detonação parecia não estar ativa. O batalhão levou todo esse aparato dos meliantes para ser periciado”, concluiu o comandante.
A princípio não foi levado nenhum dinheiro da agência bancária.
Fonte: O TEMPO