A modelo Amanda Marcely de Freitas, de 25 anos, grávida de 28 semanas, passou mais de seis horas sem receber atendimento no Hospital Risoleta Neves, no bairro Vila Cloris, na Região Norte de Belo Horizonte. Acompanhada pela mãe, a cabeleira Nercione Aparecida Fernandes De Freitas, de 44 anos, ela havia sofrido um tombo, está com, aparentemente, um inchaço no pé e deu entrada às 16h desta terça-feira (27/6).
Pouco depois das 22h foi que Amanda, enfim, recebeu atendimento.
"Quando chegamos disseram para aguardarmos na entrada do pronto-atendimento. O lugar estava superlotado, atendimento lento, falta de informação…", relata Nercione. "Um porteiro viu a gente, o tempo em que estávamos lá, ficou preocupado e nos disse para subirmos à maternidade. Fomos até lá e aí nos falaram que não tinha como nos atender sem ter encerrado o atendimento lá de baixo. Voltamos para baixo. Não tivemos atendimento nem da obstreta nem da ortopedia", completa.
Amanda diz que enfermeiras da maternidade e uma da triagem, além do porteiro, chegaram a dar uma olhada no pé dela e se assustaram com o inchaço. "Mas ninguém conseguia dar informação. Fiquei nesse jogo de empurra-empurra desde as 16h", conta.
A revolta aumentou por volta das 21h30, quando Amanda e a mãe dela foram reclamar pela demora. "Falaram que minha ficha não está aqui", sintetizou.
Ainda de acordo com a gestante, outros pacientes estavam inconformados com o fato de ela ter estado no local "desde cedo" e não ser atendida até as 22h.
Pouco depois, Amanda foi, enfim, atendida. "Não fizeram raio-x nem nada. Apenas me disseram para usar bota (ortopédica), usar gelo e voltar daqui a sete dias."
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A reportagem tentou contato com a assessoria do Risoleta Neves por meio de ligação por telefone, mensagem no WhatsApp e email, mas segue no aguardo por algum retorno. A matéria será atualizada assim que houver um posicionamento do hospital.