O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, na Toca da Raposa II para desmentir a declaração dada por Itair Machado ao SuperFC, quando disse que a gestão do atual dirigente deixava a Raposa com dívida de R$ 200 milhões. O mandatário, que se despede em dezembro do cargo, negou tal fato e esclareceu como estão as contas do clube.
“Estão acontecendo acusações que não são a verdade. Queria que vocês ouvissem da diretoria o que está acontecendo. Eu estou aqui para deixar a torcida tranquila com relação a esse final de mandado nosso. Nada do que estão dizendo tem a ver com a verdade”, disse Gilvan de Pinho Tavares.
A informação do aumento da dívida em R$ 200 milhões na gestão de Gilvan de Pinho Tavares foi informado por Itair Machado em entrevista para o SuperFC na segunda-feira. Gilvan disse que a dívida atual da Raposa é menor que a de 2011, ano que assumiu a presidência da Raposa.
“O futuro vice de futebol disse anteriormente que devíamos R$ 500 milhões. Em entrevista ao Jornal O TEMPO diminuiu para R$ 200 milhões. Um conselheiro a serviço deles fez representação junto ao presidente do Conselho para apurar fatos que ele alegou ao presidente do Conselho”, destacou Gilvan.
Segundo o dirigente celeste, a dívida do Cruzeiro com a montagem do atual elenco aumentou em R$ 28 milhões. “O endividamento bancário do Cruzeiro, foi em 2011, de R$ 37 milhões e em 2017 é muito maior. Isso não é verdade. Fizemos levantamento, em 2011 o endividamento era de R$ 37 milhões. Temos de lembrar que aquela equipe era de nível infinitamente inferior a de 2017, que acabou de ser campeão da Copa do Brasil”, disse.
“Em 2011 o time só escapou do rebaixamento na última partida. Aquele elenco quase colocou nosso time na segunda divisão. A verdade é que o endividamento do Cruzeiro em 2017 é de R$ 28 milhões, não é maior do que de seis anos atrás. Se fizermos a comparação com o dólar da época, aqueles R$ 37 milhões, significariam mais de 20 milhões de dólares. E hoje, com o valor do dólar atual, nosso endividamento seria na base de 8 milhões de dólares”, destacou Gilvan.
“Disseram que o custo do futebol foi elevado. Os salários hoje são muito maiores que os salários de 2011. O meu salário como procurador do Estado é maior hoje do que o comparado em 2011. Sem comparar que temos segundo imprensa, de ter um dos elencos mais valorizados do futebol brasileiro, campeão da Copa do Brasil em 2017. É disso que a torcida do Cruzeiro espera”, ressaltou Gillvan.
Confira as explicações de Gilvan sobre as contas do Cruzeiro
Aumento da dívida é verdade?
“O futuro vice de futebol disse anteriormente que devíamos R$ 500 milhões. Em entrevista ao Jornal O TEMPO diminuiu para R$ 200 milhões. Um conselheiro a serviço deles fez representação junto ao presidente do Conselho para apurar fatos que ele alegou ao presidente do Conselho”
“O que a gente tiver que pagar relacionado a essas dívidas nós vamos pagar. Falaram que a dívida era de R$ 500 milhões, mas não chega nem a R$ 50 milhões por causo dos valores que já adiantamos o pagamento”
“O endividamento bancário do Cruzeiro, foi em 2011, de R$ 37 milhões e em 2017 é muito maior. Isso não é verdade. Fizemos levantamento, em 2011 o endividamente era de R$ 37 milhões. Temos de lembrar que aquela equipe era de nível infinitamente inferior a de 2017, que acabou de ser campeão da Copa do Brasil. Em 2011 o time só escapou do rebaixamento na última partida. Aquele elenco quase colocou nosso time na segunda divisão. A verdade é que o endividamento do Cruzeiro em 2017 é de R$ 28 milhões, não é maior do que de seis anos atrás. Se fizermos a comparação com o dólar da época, aqueles R$ 37 milhões, significariam mais de 20 milhões de dólares. E hoje, com o valor do dólar atual, nosso endividamento seria na base de 8 milhões de dólares”
“Disseram que o custo do futebol foi elevado. Os salários hoje são muito maiores que os salários de 2011. O meu salário como procurador do Estado é maior hoje do que o comparado em 2011. Sem comparar que temos segundo imprensa, de ter um dos elencos mais valorizados do futebol brasileiro, campeão da Copa do Brasil em 2017. É disso que a torcida do Cruzeiro espera”
Contratações questionadas:
“Disseram que algumas contratações não deram certo. Ábila saiu como artilheiro e ídolo do Cruzeiro. Como o custo dele estava caro, o Cruzeiro teria ainda quer arcar com valor grande para comprar o restante dos 50% nós entendemos que não éramos obrigados a comprar”
Explicação da dívida com La Torre:
“O La Torre veio em venda casada com o Arrascaeta. Era até da seleção de base deles e uma grande promessa. Os valores eram muito mais pelo Arrascaeta do que por ele. Se o La Torre não viesse o Arrascaeta também não viria”
“Mas o Cruzeiro tinha todo o interesse em contar com o Arrascaeta e ele já mostrou que a contratação valeu a pena. Deixamos de vender o Arrascaeta para o Orlando City por 15 milhões de dólares”
Pagamento dos salários de Paulo Bento:
“O salário do treinador contratualmente a gente teria de pagar, os treinadores europeus condicionam esta situação em cláusula. Conseguimos colocar em cláusula que se ele fosse contratado por outro clube, o Cruzeiro não teria mais de pagar e se o contrato deste novo clube fosse inferior, a gente teria apenas de igualar os valores. Isso vai ser implementado no futebol brasileiro em pouco tempo, os treinadores estão pedindo isso e a CBF está empenhada em implementar isso”
Contratação de Matías Pisano:
“Sabe por que trouxemos o Pisano? Por que a gente tinha o Farias da gestão anterior que tinha um salário de R$ 200 mil e não jogava. Pediram o jogador para pagar parte do salário, só que não pagaram. Para não pagar tudo fizemos acordo com o Independiente e nos passaram o Pisano”.
Cruzeiro adiantou cotas de televisão de 2018?
“Falaram que fizemos adiantamento das cotas de TV, o que não é verdade. Disseram que adiantamos R$ 100 milhões, não é verdade. O que fizemos quando apareceu o problema das finanças no país, a televisão informou que não ia ter as mesmas receitas que tinha no passado com os contratos antigos. Quando chegou em 2016 disseram que não teriam como dar os reajustes”