O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), foi denunciado pela terceira vez com base nas investigações da Operação Acrônimo. O petista, desta vez, é acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. As informações foram reveladas pela “Folha de S. Paulo”.
Pimentel é acusado de agir em benefício da empreiteira JHFS para conseguir recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para construção de um aeroporto em São Roque, região metropolitana de São Paulo. Pimentel teria ajudado a empreiteira enquanto ocupou o cargo de ministro do Desenvolvimento entre 2011 e 2014, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Uma delação citou o suposto envolvimento de Pimentel com a empreiteira. Benedito Barbosa da Silva Junior, conhecido como Bené, afirmou que a empreiteira pagou propina ao atual governador de Minas em troca da ajuda junto ao BNDES.
Pimentel nega acusações
O governador Fernando Pimentel negou as acusações da Procuradoria-Geral da República. Ao jornal “Folha de S. Paulo”, Pimentel disse que “as denúncias são baseadas em ilações e não levam a lugar nenhum, apenas estigmatizam o acusado”.
A JHFS, afirmou ao jornal que José Auriemo Neto, da empresa, “conseguiu delação “com as autoridades competentes, devidamente homologado pelo Superior Tribunal de Justiça, que garante a suspensão do processo, abrangendo ilícito de menor poder ofensivo”.