De acordo com Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (SindPúblicos-MG), a adesão é de técnicos da área administrativa, de assistência e recuperação dos presos, sendo administradores, psicólogos, médicos, pedagogos, advogados e enfermeiros. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Minas Gerais (Sindpúblicos) Geraldo Henrique, a intenção é manter apenas os 30% de funcionamento exigidos por lei na área de saúde.
“Hoje, o salário base do nosso assistente de defesa social é de R$ 1.500, enquanto que o de um militar e um civil da área administrativa ganha R$ 2.440. Já o vencimento do nosso analista de defesa social é de R$ 3.200. Se fosse para equiparar, teríamos que ganhar R$ 4.440. O problema é que exercemos as mesmas funções, que são essenciais para dar suporte a segurança pública em Minas, mas não temos o mesmo reconhecimento pelo governo do Estado”, criticou Hugo Barbosa, diretor do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado de Minas Gerais (Sindpúblico).
Ainda segundo o sindicalista, em 2015, o Estado também se comprometeu a enviar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa redefinindo alguns pontos da lei orgânica da categoria, o que também não teria sido comprido. “Nosso plano de carreira precisa ser melhor organização”, afirmou Barbosa.
Pela manhã, houve mobilização em frente ao Presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo o sindicato. A Secretaria de Administração Prisional (Seap), por outro lado, informou que a rotina nos presídios não foram afetados.
Procurada, a Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag) informou que irá se posicionar após o termino da reunião. Agentes penitenciários não participam da paralisação.