O ex-ator da Tv Globo e atual pastor evangélico Guilherme de Pádua, 48 anos, utilizou seu perfil em uma rede social na última quinta-feira (11) para defender o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos e seis meses por ter assassinado a colega de profissão Daniela Perez —quando atuavam na mesma novela da Globo. Daniela Perez era filha da autora de novelas Glória Perez. O caso chocou o país na década de 90.
‘Eu vi pessoas formadas, até com mestrado, sabe, pessoas assim que poderiam ter doutorado, acreditando que o Bolsonaro vai perseguir os negros e os gays como Hitler perseguiu os judeus. É impressionante como os radicais conseguem colocar loucuras na cabeça das pessoas’, disse Guilherme de Pádua, causando reações entre bolsonaristas e petistas.
O ator José de Abreu, que já chamou Bolsonaro de ‘nazista’ foi um dos que aproveitaram o vídeo para fazer campanha contra Bolsonaro. “Atores a favor do nazista: Guilherme de Pádua, matador da filha de Gloria Peres; Regina Duarte, que apoia Temer e o fim do Ministério da Cultura; Alexandre Frota, que amanhã será preso por não pagamento de pensão alimentícia… Mais algum?”, escreveu no Twitter.
Assista ao vídeo:
RELEMBRE O ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ
Em 28 de dezembro de 1992, se envolveu no assassinato da atriz Daniella Perez, junto à sua ex-esposa Paula Nogueira Thomaz (atual Paula Nogueira Peixoto), que na época tinha muito ciúme de Daniella. Eles emboscaram a atriz em frente a um posto de gasolina, situação vista e confirmada por dois frentistas. Guilherme não somente deu-lhe um violento soco, como também espancou a atriz, colocou-a no carro de Paula, seguindo direção ao Escort da atriz. Depois, ambos, após terem-na apunhalado 18 vezes com um punhal, atiraram o corpo da atriz em um matagal da Barra da Tijuca. O crime teria sido motivado por inveja, cobiça e vingança, já que segundo a acusação, Guilherme assediava Daniella em busca de uma maior participação de seu personagem na novela, e sem obter êxito em suas investidas, acreditou que, ao deixar de aparecer em dois capítulos da novela na semana do crime, Daniella teria contado sobre suas perseguições a sua mãe, como forma de prejudicá-lo.