O apelo de um colega de trabalho levou o estagiário Isaac Araújo, de 18 anos, a doar sangue pela primeira vez.
“Eu sempre quis desde pequeno doar sangue e agora completei meus 18, apareceu a oportunidade e eu vim doar”.
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Um mutirão também fez com que o fotógrafo Henrique Carrijo fizesse a primeira doação de sangue. E se depender do desejo dele, não vai ser a última.
“A sobrinha de uma amiga minha precisou da doação e a gente veio ajudar. A situação me deu um alerta que assim como ela precisou, outras pessoas também vão precisar e aí acho importante fazer a doação”.
E é importante mesmo, não só durante um mutirão ou pela necessidade de algum colega ou conhecido, mas, principalmente em determinadas épocas do ano, como feriadões prolongados, férias e festas, quando as doações costumam cair.
No Acre, o Hemoacre percebeu queda na média de doações no período do primeiro turno. Em Brasília, o Hemocentro também sentiu essa queda. E para evitar o sumiço de doadores nesta semana e na próxima, com a chegada do segundo turno das eleições e o feriado de Finados, o captador de doações, Rafael Martins, já tem uma estratégia.
“A gente teve uma queda de mais de 70% nas doações antes das eleições e também após as eleições. E a gente vem divulgando na mídia, nas redes sociais pra que as pessoas não deixem de doar. E também a gente sempre entra com ligações direta pros doadores, whatsapp… a gente usa todo meio de comunicação possível pra tá chamando esses doadores pra não faltar sangue”
Todos os tipos sanguíneos são necessários nos bancos de sangue, mas o “O negativo” é o mais solicitado, por ser doador universal, e o mais utilizado em emergências.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos e estar bem de saúde.
Ouça na Radiagência Nacional:
* Com a colaboração de Glauco de Queiroz