A vida no crime para um homem de 53 anos durou apenas seis meses, segundo a Polícia Militar (PM). Ele, que não tinha antecedentes criminais, foi preso por acaso, na tarde desta segunda-feira (2), acusado de estelionato.
O homem, segundo a PM, estava em atitude suspeita, no interior do veículo Celta dele, estacionado na avenida do Contorno, próximo ao viaduto da Floresta, na região Leste de Belo Horizonte.
Ao abordá-lo, os policiais apreenderam cinco cartões bancários em nomes de terceiros. O preso, segundo a polícia, admitiu ter aberto contas bancárias com documentos falsos e que repassava os cartões para outros integrantes da quadrilha, mas ele se recusou a identificá-los.
Segundo a PM, o acusado ficou nervoso durante a abordagem e entrou em contradição diversas vezes. Com ele, os militares também apreenderam seis celulares e contas telefônicas em nome de outras pessoas, além de vários documentos com informações bancárias.
Ainda de acordo com a PM, o preso não soube informar a origem desses documentos e não justificou a posse dos demais objetos. “Ele não tem antecedentes criminais e admitiu que entrou para o mundo do crime há seis meses, praticando estelionato”, disse o soldado da 1ª Companhia do Tático Móvel do 1º Batalhão da PM, Luan Nunes.
“Com os documentos que ele tinha acesso, ele modificava endereço e outras informações para abrir as contas. Ele repassava os cartões que ele recebia para outras pessoas envolvidas no golpe, para que realizassem movimentações bancárias”, disse o soldado.
O homem de 53 anos foi levado preso para Central de Flagrantes 2 (Ceflan), na rua Conselheiro Rocha, no bairro Floresta. Um advogado, que não quis se identificar, compareceu à unidade policial e informou que o preso clonou os documentos de cliente dele.