À delegada da PC de Belo Horizonte Elisa Caetano, o suspeito disse que o primeiro contato com os contrabandistas da mercadoria foi feito no Paraguai. Depois da primeira compra, ele teria feito contato por meio de mensagens com o dono do estabelecimento e solicitou uma carga grande das drogas.
Ele teria depositado R$ 3,5 mil adiantado pelos medicamentos, que custariam R$ 6 mil. Somente uma das ampolas de anabolizantes era vendida pelo suspeito ao preço médio de R$ 150. “A venda, a estes valores, e também o custo disso demonstram a fonte dos recursos para subsidiar a vida de luxo dele”, disse Cotta. O suspeito está no presídio Jacy de Assis. Ele deve responder por comercialização irregular e alteração de medicamentos, além de contrabando. As penas acumuladas podem chegar a 15 anos de prisão.
Segundo Cotta, essas substâncias são usadas por pessoas que procuram ter um corpo musculoso. “É um risco para as pessoas consumir esses produtos sem procedência, porque, a partir delas, podem ser desencadeadas complicações de saúde.” O objetivo da força tarefa interpolicial agora é identificar quem seriam os fornecedores desse material.