História, cultura, natureza, arte, espiritualidade e arquitetura, entre tantos outros elementos essenciais à vida, se completam e comungam, ao longo do tempo, no Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte. Reconhecido há sete anos como Patrimônio Mundial, os monumentos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), à beira da Lagoa da Pampulha, chegam aos 80 anos com uma programação especial que começa na terça-feira.
Nas fotos em preto e branco dos primórdios da Pampulha, garimpadas no arquivo do Estado de Minas, estão registros que contam parte da trajetória do local concebido por Niemeyer, quando Juscelino Kubitschek (1902-1976) era prefeito de BH, para ser “o bairro mais bonito do mundo”.
Uma lancha que atravessa as águas então menos poluídas, o antigo cassino, atual Museu de Arte da Pampulha (MAP), a Casa do Baile, hoje Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, e a “Igrejinha”, recém-batizada Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis da Pampulha.
De tamanha importância, o Conjunto Moderno ganhou esta frase de Niemeyer: “A Pampulha foi o início de Brasília. Os mesmos problemas, a mesma correria, o mesmo entusiasmo. E seu êxito influiu, com certeza, na determinação com que JK construiu a nova capital”. Então, é curtir a região e aproveitar a festa de aniversário, que terá exposição comemorativa na Casa do Baile.