O Luiz Henrique Romão, mais conhecido pelo apelido de “Macarrão”, ainda não deixou o presídio Pio Canedo, em Pará de Minas, na região Centro-Oeste do Estado.
De acordo com a advogada dele, Fabiana Cecília Alves, o alvará de soltura chegou a unidade prisional, como era esperado, mas “chegou com um impedimento”.
“Eu vou aguardar o agente jurídico do presídio chegar, para saber qual foi o impedimento, para levar ao juiz e ele retirar. Acredito que foi alguns dos mandados que não deram baixa, mas isso é de praxe de acontecer. Tenho que ver se é em Minas ou no Rio de Janeiro (onde o caso começou)”, detalhou.
Atualmente, Macarrão cumpre pena em regime semiaberto. A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) explicou que a juíza responsável pela decisão acatou um pedido da defesa de remição da pena do detento.
Ele foi condenado em novembro de 2012 a 15 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio e pelo sequestro de Bruninho, filho do ex-goleiro Bruno. Toda a trama se deu, conforme o processo, porque o goleiro não quis assumir a paternidade da criança e, por isso, decidiu dar fim a vida da ex-amante. Para isso, teria contado com ajuda de pessoas próximas a ele.
Em outubro de 2015, Macarrão conseguiu a progressão do regime fechado para o semiaberto por ter cumprido um sexto da pena e por bom comportamento carcerário.
De acordo com o atestado de pena, ele passaria a ter direito a uma nova progressão apenas daqui a cinco meses, portanto, em agosto de 2018. A advogada, que protocolou o pedido de remição, afirmou que a Justiça entendeu que o cliente dela não precisaria esperar e, por isso, a solicitação foi acatada.
“O Macarrão está trabalhando, estudando e teve um excelente comportamento no presídio. Dessa forma, a Justiça entendeu que ele não tinha mais necessidade de continuar no semiaberto”, disse.