Ituiutaba, Minas Gerais. Um incêndio com características criminosas, devastou uma área estimada em 1 mil hectares de uma área de plantação e de uma Área Preservação Permanente —APP. O incêndio teve início na tarde da última quarta-feira (05.ago.2020) nas proximidades do bairro Santa Edwiges, situado no setor urbano da cidade.
Policiais militares ambientais, lotados na cidade de Ituiutaba, atenderam a ocorrência. Ao chegarem ao local, os militares depararam com um incêndio florestal em uma propriedade rural.
Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA), a área devastada é estimada em 1 mil campos de futebol, compreendendo áreas de restos de cultivo de Cana de Açúcar, APP, e uma área de pastagens e cercas de uma propriedade vizinha.
Nesta quinta-feira (06.ago.2020), os trabalhos continuam no sentido de levantar mais informações para tentar identificar a autoria do incêndio florestal, suas possíveis causas, bem como de proceder a mensuração mais exata da área queimada.
Participaram do combate ao incêndio florestal a Policia Militar de Meio Ambiente, militares do Corpo de Bombeiros Militar e brigadistas da empresa que planta cana de açúcar na propriedade.
De acordo com as testemunhas arroladas no local, o incêndio florestal teria se iniciado nas proximidades de uma estrada vicinal de acesso ao curso d’água que passa pela propriedade, o qual teria se alastrado rapidamente devido a ação dos ventos, vindo a ocasionar os danos na propriedade rural em questão.
O incêndio florestal produziu grande quantidade fumaça e fuligem, além de danos a flora e fauna.
Provocar incêndio florestal é crime ambiental com previsão de pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa, conforme artigo 41 da Lei nº 9.605/98.
Além disso, o responsável está sujeito às penalidades administrativas e a obrigação de reparar o dano ambiental.