O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,36%, em novembro, com 0,04 ponto percentual maior do que em outubro (0,32%). No acumulado desde janeiro, houve aumento de 3,01% e, nos últimos 12 meses, de 3,35%.
A pesquisa é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Nesse penúltimo mês do ano, o maior impacto inflacionário foi constatado no grupo educação, leitura e recreação que passou de uma alta de 0,01% para 0,33% e o que mais pesou nessa classe de despesa foi o reajuste da passagem aérea ( de -4,93% para 3,88%).
Em termos percentuais, as maiores taxas do período foram registradas nos grupos transportes (de 0,79% para 0,80%) sob o efeito da gasolina (de 2,51% para 3,17%) e em habitação (de 0,80% para 0,77%) que, apesar disso, perdeu um pouco a intensidade de aumento por causa da queda de preço dos móveis (de 0,36% para -0,60%).
Em saúde e cuidados pessoais, o índice subiu de 0,31% para 0,39%, em vestuário (de -0,27% para 0,01%), comunicação (de 0,23% para 0,40%) e despesas diversas (de 0,01% para 0,08%) . Já em alimentação que também tem peso sobre o resultado do IPC-S, ocorreu recuo de 0,26% , taxa mais expressiva do que em outubro quando em média os itens alimentícios tinham caído em 0,19%. Entre os itens destaque para as hortaliças e legumes (de -0,99% para -3,91%).
Em geral, os itens que mais contribuíram para o avanço do índice foram: tarifa de eletricidade residencial (3,98%); gasolina (3,17%) ; plano e seguro de saúde (0,95%); (condomínio residencial (1,345%) e etanol (3,31%).
As que mais ajudaram a compensar esses aumentos foram o tomate (-14,05%); tarifa de telefone residencial (-1,87%); banana-prata (-8,64%); tarifa de ônibus urbano (-0,33%) e ovos (-4,64%).