A “deep web” é uma parte da internet inacessível a partir de navegadores comuns –como o Chrome e o Internet Explorer– e cujos sites não podem ser achados por buscadores –como o Google.
Para acessar a “deep web” é preciso usar o navegador TOR (The Onion Router), que embaralha diversas vezes as informações antes de transmiti-las pela rede. Ao enviar um dado, o software o codifica em camadas –daí o “onion” da sigla (cebola, em inglês).
Diferentemente do que ocorre na web comum, em que as informações são trocadas utilizando IPs (os “endereços virtuais” dos usuários), o sistema da web profunda combina um ponto de encontro para que todas as informações sejam trocadas.
O sistema TOR foi criado em 2002 pelo Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA, que procurava um método seguro de transmitir informações.
O projeto é independente do governo há 11 anos e, desde 2006, passou a ter uma organização que o financia.
Em outubro de 2013, o FBI (a polícia federal americana) tirou do ar um site chamado Silk Road, que ficava hospedado na “deep web” e era, à época, o maior comércio eletrônico de drogas do mundo.