A suposta parcialidade da Operação Lava Jato levanta questionamentos com relação às investigações envolvendo o senador Alécio Neves (PSDB/MG) e o ex-governador e pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB/SP).
Aécio foi gravado a pedir R$ 2 milhões a Joesley Batista, da JBS —o mineiro contou com a ajuda de seus pares no Senado para se livrar, em outubro de 2017, das medidas cautelares a ele impostas pelo Supremo Tribunal Federal.
Alckmin foi acusado— em delações premiadas— de recebeu R$ 10 milhões por meio de caixa dois para campanhas em 2010 e 2014— perdeu o foro no Superior Tribunal de Justiça ao deixar o governo paulista para se lançar mais uma vez na corrida ao Palácio do Planalto.
A força Tarefa da Lava Jato em São Paulo pediu nesta segunda-feira (9) ao Vice-Procurador-Geral da República, Luciano Mariz Maia, que “remeta o mais rápido possível” o inquérito sobre o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao estado.
Para condenar ou absolver, importa que as apurações caminhem de modo célere e rigoroso, a exemplo dos padrões estabelecidos em Curitiba, sem distinção partidária.