A união entre um planejamento bem-elaborado e a injeção de recursos financeiros é a chave para um projeto de sucesso. Nos últimos cinco anos, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e o Governo de Minas Gerais investiram R$ 5 bilhões no Plano de Desenvolvimento da Distribuidora (PDD) para beneficiar seus mais de 8 milhões de consumidores. Esses recursos foram fundamentais para a expansão do sistema e melhoria da qualidade do fornecimento de energia em toda a sua área de concessão.
Como resultado, a Cemig melhorou a confiabilidade e a modernização, além da expansão e reforma de todo o sistema elétrico que atende o Estado. Para o diretor de Distribuição e Comercialização da companhia, Ronaldo Gomes de Abreu, o impacto desse investimento foi essencial para contribuir para a promoção do desenvolvimento social, industrial e comercial de Minas.
Composto por obras que envolvem a alta, a média e a baixa tensão, o que abrange desde os grandes sistemas de transmissão até as redes que atendem as residências, “o PDD tem o objetivo de aumentar a disponibilidade de energia elétrica de forma contínua, com qualidade e segurança, além de promover a redução das interrupções no fornecimento e do tempo de restabelecimento da energia”, conforme explica Abreu.
Em 2017, a Cemig investiu cerca de R$ 1 bilhão no aperfeiçoamento do sistema de distribuição de energia. Só a região metropolitana de Belo Horizonte recebeu R$ 200 milhões em recursos, beneficiando diretamente uma população de 5 milhões de consumidores.
Entre as obras mais importantes está a inauguração de um novo Centro de Operação da Distribuição (COD), localizado na capital mineira. Ele é o responsável pela operação de todo o sistema elétrico, dentro da área de concessão da Cemig no Estado, em tempo real e programação da maior rede de distribuição da América do Sul, com mais de 500 mil quilômetros de extensão, atendendo aproximadamente 8,3 milhões de clientes.
“O COD funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, monitorando o sistema elétrico e coordenando toda a demanda de serviços programados e emergenciais para as equipes de campo, por meio de redes de comunicação de dados e voz modernos e com grande capacidade de fluxo de informações”, destaca o diretor.
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Retrospectiva. O investimento contempla, também, a construção de 21 novas subestações de energia, além da ampliação de outras 89, entre os anos de 2013 e 2017, a um custo de quase R$ 160 milhões. Cada unidade implantada permite a transferência do atendimento dos consumidores em caso de acidentes ou de obras em uma subestação. “Isso traz maior eficiência e agilidade na operação, reduzindo o tempo de desligamento dos consumidores mineiros”, diz Abreu.
Atualmente, a empresa possui mais de 400 subestações em todo o Estado. Nesse período, outra conquista importante foi a instalação de mais de 5.400 religadores, que são equipamentos que protegem o sistema elétrico e promovem, automaticamente, a volta da energia quando há falhas momentâneas, como toque de árvores na rede, o que representa um aumento de 70% no número de equipamentos, que hoje chegam a 13.684. Cada religador é instalado em um poste.
“Ele atua remotamente para isolar o trecho com problemas e permitir a conexão com outro circuito próximo, que passa a ser uma fonte de alimentação segura para a grande maioria dos consumidores afetados inicialmente. Esses equipamentos garantem a qualidade do fornecimento de energia para os consumidores”, detalha o diretor.
Somente para o Plano de Regularização do Atendimento Rural, a Cemig destinou, entre 2015 e 2018, cerca de R$ 800 milhões. Esse programa tem o objetivo de levar eletricidade para a população das regiões rurais do Estado que ainda não eram atendidas. A expectativa é que, até o fim deste ano, 200 mil mineiros que vivem em locais afastados sejam beneficiados.