Um dos detentos que teria fugido da Penitenciária Nelson Hungria (pelo menos 12 presos conseguiram escapar da penitenciária) é o traficante Felipe Sousa da Cruz, conhecido como Jiraya, segundo o vice-presidente da Associação Mineira dos Agentes e Servidores Prisionais (Amasp), Luiz Gelada. Jiraya foi preso em junho do ano passado, quando era considerado o criminoso mais procurado de Betim, na região metropolitana, após estar foragido desde 2009.
À época, Jiraya foi condenado a prisão por tráfico de drogas. Ele é suspeito de liderar uma organização criminosa e foi alvo de cinco prisões preventivas por suspeita de tráfico, envolvimento com crime organizado e assassinato de três pessoas. Além disso, o homem é suspeito de outros cinco homicídios em Betim e possui passagens por porte ilegal de arma de fogo, corrupção de menores e associação criminosa.
O criminoso é conhecido como “Jiraya” por usar uma espada para torturar as vítimas. Ele teria, ainda, ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), da qual adquiria as drogas.
Jiraya foi localizado no dia 23 de junho de 2017 em Itatiaiuçu, na região Central de Minas Gerais. Segundo as investigações da Polícia Civil, ele continuava a controlar o tráfico de drogas em Betim à distância, sobretudo na região do Citrolândia.
As apurações apontaram, ainda, que o criminoso teria ligação com uma série de assaltos a ônibus na MG–155, rodovia que dá acesso ao Inhotim, em Brumadinho, na região metropolitana.