O candidato à presidente da República João Amoêdo — partido NOVO— é o único aspirante ao cargo do Executivo que não utiliza dinheiro público em sua campanha.
Questionado sobre o motivo da não utilização do fundo partidário, Amoêdo afirmou — “Queremos dar o exemplo. A gente da vindo para a vida pública e chegar ao poder ter de ser consequência e não o objetivo final (…) primeiro: a gente acha que não é ético tirar dinheiro da saúde, educação, do bolso do cidadão para financiar partido político (…) segundo: os partidos políticos brasileiros tem uma baixa representatividade junto à população”, disse recentemente em entrevista à Rede Tv!.
João Amoêdo não está envolvido em escândalos de corrupção e não fez alianças com outros partidos para ganhar tempo de tv e rádio na propagando eleitoral.
No NOVO foi fundado em 2010 e todo filiado deve ser ficha-limpa e os candidatos têm que passar por um processo seletivo para garantir que são competentes e alinhados.
O NOVO é financiado por mais de 21 mil filiados que contribuem com menos de R$30 ao mês. O paritido tem regras que limitam o carreirismo político, impedindo mais do que uma reeleição. Nenhum candidato ou mandatário pode participar da gestão partidária. Para concorrer, é necessário se afastar da gestão do partido com 15 meses de antecedência. Isso garante que os interesses pessoais não afetarão os interesses do NOVO.
“As mudanças que queremos e precisamos não virão dos mesmos políticos que estão aí e que há anos se beneficiam desse mecanismo. O Brasil precisa de novos líderes”, diz o site oficial do candidato.
Amoêdo não tem sido convidado para os debates na tv. A Lei 13.488/2017, que estabelece as regras da campanha, determina que as emissoras de rádio e TV são obrigadas a convidar para os debates os candidatos dos partidos que tiverem no mínimo 5 parlamentares no Congresso Nacional. Quanto aos demais candidatos, as emissoras têm autonomia para convidar ou não.