João Doria: Bolsonaro passeia a cavalo, enquanto pandemia galopa

Central de Jornalismo
Bolsonaro durante manifestação | divulgação

Bolsonaro durante manifestação | divulgação

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (Sem partido) foi ao encontro de manifestantes em Brasília montado a cavalo. A manifestação foi realizada no último domingo (31.maio.2020) na Esplanada dos Ministérios.

A atitude de Bolsonaro foi criticada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Segundo o governador, “o presidente passeia a cavalo, enquanto a pandemia galopa”. “Bolsonaro passeia a cavalo e a crise econômica segue sem rédeas”.

Em meio a maior crise sanitária e econômica vivida pelo Brasil, o presidente não abordou nenhum dos temas durante o encontro. Doria disparou — “Qual o sentido de um presidente da República desfilar a cavalo em meio a 30 mil mortos pelo coronavírus?”, disse.

Os manifestantes exibiam cartazes com pedidos de “intervenção militar”, “abaixo à ditadura do STF” e “intervenção no STF”. Cabe que ressaltar que vigora no Brasil o regime democrático. Portanto, uma intervenção militar seria ilegal.

Manifestantes durante ato deste domingo (31) com mensagens contra o Congresso e o Supremo — Foto: Isabella Calzolari

O presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta segunda-feira (1º), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e afirmou a apoiadores que não coordena e “só prestigia” as manifestações favoráveis ao governo, como a do último domingo. 

A face pútrida da manifestação

Manifestantes integram um acampamento extremista

Na noite do sábado (30.maio.2020), apoiadores do presidente fizeram uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, com tochas e máscaras em frente ao Supremo Tribunal Federal.

Os manifestantes são membros do acampamento da radical de extrema direita Sara Winter.

Os manifestantes, apresentaram coreografia que remete a grupos neonazistas e de supremacistas brancos americanos.

Várias pessoas observaram a semelhança com atos do grupo supremacista Klu Klux Klan, que também usava tochas e máscaras.

Klu Klux Klan | reprodução

A radical extremista Sara Winter foi alvo da operação da Polícia Federal em 27 de maio que investiga o disparo de notícias falsas por aliados do governo Bolsonaro.

Comentário de Marco Antonio Villa

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