O que era para ser lazer se transformou em momentos de pânico em um parque de diversão na Zona da Mata mineira, no início da madrugada desse sábado. Felipe Moreno, de 19 anos, estava dentro de um brinquedo conhecido como samba quando acabou se ferindo ao ser arremessado para fora da estrutura.
Os familiares contaram que o jovem participava com amigos de uma festa em Luisburgo e, por volta da meia noite, eles resolveram aproveitar o brinquedo. O equipamento funciona em giros e balança para cima e para baixo. A suspeita é que, na hora do ocorrido, estava muito rápido. Felipe, residente do Bairro Engenho da Serra, em Manhuaçu, caiu do brinquedo em movimento e acabou sofrendo traumatismo craniano grave.
“Os amigos dele filmaram a cena com celular e comentaram com o operador que o brinquedo estava girando muito rápido. Logo em seguida, meu filho foi jogado pra fora do brinquedo e bateu com a cabeça na estrutura de ferro, a uma altura de cerca de quatro metros do chão”, contou o pai de Felipe, João Batista.
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A vítima foi socorrida e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manhuaçu por uma ambulância da Prefeitura de Luisburgo. “Os responsáveis pelo parque não fizeram nada. Fui ao quartel da PM em Luisburgo, mas não consegui contato com as autoridades. Então vim para a UPA, de onde acionei o batalhão. Meu filho está na UTI em estado gravíssimo e nós não sabemos o que fazer”, complementou João Batista.
Pela manhã deste domingo, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros de Manhuaçu e a perícia da Polícia Civil compareceram ao local do acidente. O subtenente Freitas, da 2ª Cia BM de Manhuaçu, informou que, quanto à questão de documentação para funcionamento do brinquedo, tudo foi apresentado aos militares e, conforme as exigências da lei, não há nenhum desacordo. “Os peritos estiveram no parque. O brinquedo está interditado até que o proprietário apresente os relatórios de manutenção, atestado pelo engenheiro que assinou a documentação”, explicou o subtenente. Procurados pela reportagem, os responsáveis pelo parque não quiseram se manifestar.
Fonte: EM