Foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, Guilherme Magalhães de Oliveira, de 24 anos, que matou Jorge Luiz da Silva, de 33 anos, no dia 27 de janeiro de 2017, no centro de Uberlândia. O crime aconteceu por uma briga de trânsito após colisão entre os carros da vítima e autor em frente a uma boate na Avenida Floriano Peixoto com a Rua Santos Dumont.
Jorge entrou em luta corporal com o autor Guilherme, que estava armado e disparou várias vezes com uma pistola. O atirador fugiu do local do crime e foi encontrado no Bairro Saraiva, com a arma do crime. À Polícia Militar (PM), Guilherme confessou o assassinato. Ele disse que estava saindo de uma casa noturna, quando Jorge bateu no carro dele. “Eu desci para conversar e ele já veio me agredindo e dizendo que ia me matar”, afirmou.
Jorge chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu pela manhã.
O julgamento, que começou às 13h desta sexta-feira, 2, durou mais de seis horas e foi acompanhado por familiares da vítima e do réu. A decisão do júri popular foi de 12 anos em regime fechado, e Guilherme Magalhães já cumpriu um ano. Ele foi preso em flagrante na época do crime.
Os advogados de defesa e acusação não quiseram gravar entrevista. A irmã da vítima, Valdirene da Silva falou indignada sobre o resultado do julgamento, pois considerou a pena muito branda.
O julgamento foi conduzido pelo juiz Dimas Borges de Paula e acompanhado por sete jurados.
Guilherme possui passagens anteriores pela polícia e já respondia por um outro homicídio que ocorreu em 2014, no Bairro Brasil.