Uberlândia, Minas Gerais. O processo contra a advogada de Uberlândia, Flávia Aparecida de Moraes, que fez comentários criticando nordestinos após o primeiro turno da eleição de 2022, foi arquivado por falta de elementos para configuração de delito.
O processo criminal por discriminação racial corria na Justiça Federal e o arquivamento aconteceu por decisão do juiz Osmar Vaz de Mello da Fonseca Júnior, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
O MPF argumentou que não foi configurado um cenário em que haveria apologia à superioridade de um grupo de determinada região do país sobre outro.
A advogada ainda responde a uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública de Minas Gerais, que pede a condenação dela por danos morais, por conta das declarações.