Mais uma atleta dos Estados Unidos pode jogar a Superliga Feminina 2017/2018. Depois de Destinee Hooker e Sonja Elisabeth, que atuam no Camponesa-Minas, a levantadora Carli Lloyd, de 28 anos, foi inscrita na competição pelo Hinode-Barueri-SP. A equipe do técnico José Roberto Guimarães, que acumula quatro derrotas seguidas no torneio, não confirma a contratação da atleta, mas o registro já está oficializado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
E o que isto quer dizer? Na prática, nem sempre que uma atleta é registrada por uma equipe, ela vá jogar a Superliga. Por exemplo, o Minas Tênis Clube costuma registrar atletas de base para a competição, pois, em caso de necessidade, não precisa perder tempo com contratações, basta fazer o acerto com o jogador. Este, por enquanto, é o caso de Lloyd.
Parada. Atualmente, Lloyd, que é capitã da seleção dos Estados Unidos, está sem clube. Ela assinou contrato com o Fenerbahçe, para jogar na Turquia na temporada 2017/2018, mas rescindiu contrato amigavelmente com a equipe após sofrer uma lesão no ombro em setembro deste ano. A ideia era que ela ficasse livre para se tratar nos EUA.
Ao O TEMPO uma fonte do Hinode-Barueri confirmou que a intenção do time com a atleta, de início, é que ela termine o tratamento e atue pelo time paulista, caso se recupere e esteja plena de suas condições físicas, já no returno da Superliga e nos playoffs da competição.
Medalhista de bronze na Rio-2016, Lloyd disputará a camisa de capitã no Barueri com a experiente Ana Cristina, que hoje é titular do time e com a jovem Naiane, ex-Minas, que atualmente é reserva no time. Hoje, outras três ateltas de renome internacional se recuperam e compõem o elenco paulista: a ponteira Jaqueline, a central Thaísa e a oposta polonesa Skowronska.