O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) resolveram dar suas ‘valiosas’ opiniões sobre as declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que aparentemente está tentando se desvencilhar da sombra do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em um evento na segunda-feira, Zema teve a ousadia de apontar algumas diferenças entre ele e Bolsonaro, como se isso fosse algo relevante. Ele mencionou a maneira como lidou com a pandemia de covid-19 e o fato de não ter parentes na política. Além disso, falou em “união da direita” durante um congresso no fim de semana. Que heresia!
Mas não se preocupem, amigos empresários, Zema fez questão de explicar por que apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022. Ele deixou claro que foi pura aversão ao PT. E para completar, ele fez questão de enfatizar que em Minas Gerais, apesar dos 320 mil funcionários públicos, ele não tem nenhum parente no governo. Mas, é claro, ele tem muito mais em comum com Bolsonaro do que com os governantes anteriores em Minas, que eram do PT. Quem poderia duvidar disso?
Mas é comovente ver os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro indignados com as declarações do governador Romeu Zema de Minas Gerais. Eles se sentiram na obrigação de lembrar a todos que suas brilhantes carreiras políticas devem tudo ao patriarca, claro, com muita humildade. “Vamos unir a direita”, “Família para lá, negócios para cá,” declarou Eduardo, o “filho 03”, na rede social X.
Carlos, o filho “02”, também não ficou atrás e nos brindou com suas palavras de sabedoria, alegando que atacar a família é uma prática comum quando não se gosta muito de alguém, usando uma “baixeza digna de um malandro com cara de pastel”. Ah, que classe!
E não para por aí, Carlos ainda teve a gentileza de descrever o governador de Minas como “insosso e malandro” e o comparou a João Doria, aquele que pediu desculpas a Lula depois de ter usado Bolsonaro como trampolim.
Ah, e não podemos esquecer da defesa apaixonada pela “união da direita” feita por Zema durante um congresso conservador. Claro que alguém da plateia tinha que interrompê-lo com discurso antivacina. E como poderíamos esquecer das palavras sábias do desimportante Fábio Wajngarten, o assessor pessoal do ex-presidente, que afirmou que Bolsonaro está sendo ‘perseguido’ desde janeiro de 2023.