A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou, neste sábado (15/4), que os responsáveis pelos vazamentos das fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça podem ser demitidos.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou um procedimento e um inquérito policial para apurar os responsáveis pelo vazamento. Leia a nota na íntegra:
"A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa. Foi instaurado procedimento pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil e inquérito policial para apurar o vazamento, autoria e, consequentemente, responsabilização dos culpados. A PCMG não compactua com eventuais desvios de conduta de seus servidores, os quais são apurados com rigor e celeridade. As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa".
Na quinta-feira (13/4), a coorporação abriu "procedimento administrativo" para investigar o vazamento de documentos da morte da artista em Caratinga, Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.
Vale ressaltar ainda que, além dos responsáveis por vazar as imagens, quem compartilha no WhatsApp ou em outras redes sociais pode responder por crime de Vilipêndio de Cadáver.
Conforme o artigo 212 do Código Penal, a pena prevê detenção de 1 a 3 anos, além de multa. O advogado da família ainda ressaltou que quem compartilhar as imagens de Marília também será responsabilizado judicialmente.