A administração judicial da “Massa Falida” do Grupo João Lyra será alterada, alterando a gestão, que atualmente é feita por pessoas físicas, para pessoa jurídica (empresa) – A notícia foi publicada pelo jornalista Fernando Martins, do Jornal Extra, nesta terça-feira (04).
O juiz Nelson Fernando de Medeiros Martins, decidiu pela troca da atual administração, conforme publicado nos autos nesta terça-feira (4), “diante da notória imensidão dos negócios da falida, além da sua notória relevância social em âmbito nacional, não se pode conceber que a administração judicial fique a cargo de pessoa física”.
João Daniel Marques, administrador atual e Luiz Henrique da Silva Cunha, administrador judicial, deverão ser afastado no início de 2017.
O intuito do magistrado é passar a responsabilidade para alguma empresa especializada em auditoria e consultoria localizada em Recife (PE).
“Com esse perfil, constituem unanimidade no setor empresarial as chamadas “Big Four”, assim apelidadas por constituírem as quatro maiores empresas (redes de pessoas jurídicas e/ou firmas independentes), todas com atuação, também, no Brasil. São elas: KPMG; PWC; Ernst Young e Deloitte”, especificou.
O juiz Nelson Fernando de Medeiros Martins, da 2ª Vara da Comarca de Coruripe (AL), assumiu o posto após promoção recebida pelo juiz Kléber Borba, que estava à frente do caso – Martins é o quarto magistrado a assumir o caso.
Em Setembro deste ano, propostas de compra das usinas Vale do Paranaíba e Triálcool, ambas do falido grupo João Lyra, seriam analisadas, porém, o juiz Nelson Fernando de Medeiros Martins adiou a abertura dos envelopes para Dezembro de 2016.