Romeu Zema, governador de Minas Gerais

Romeu Zema não quer liberação de transporte gratuito nas eleições

Uma decisão como esta só pode submergir de um governante que não tem empatia com os mais pobres, que sempre teve ao seu dispor as regalias que o dinheiro e o poder podem proporcionar

Central de Jornalismo
Romeu Zema, governador de Minas Gerais

por Paulo Braga / material pode conter opinião do jornalista

Romeu Zema, governador de Minas Gerais
Romeu Zema, governador de Minas Gerais

Minas Gerais. Romeu Zema, governador reeleito em Minas Gerais pelo Partido Novo, disse que não vai liberar transporte gratuito no dia 30 de outubro, onde se realizará o 2º turno da eleição presidencial. O milionário governador Romeu Zema é um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro (PL) em Minas Gerais.

O próprio governador disse ser contra o poder público tomar tal medida de liberação da gratuidade do transporte. Zema fez a alegação em entrevista para a “Folha de S.Paulo”. 

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Prefeito de BH acabou tomando a decisão

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), que anunciou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), liberou a gratuidade para a população da capital mineira.

Grandes cidade mineiras também vão ceder o transporte gratuito

Quatro cidades confirmaram, até então, o passe livre para os eleitores: Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora e Uberaba. Já as prefeituras de Betim, Montes Claros, Governador Valadares e Ipatinga afirmaram que não vão conceder a gratuidade do transporte público no próximo domingo.

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Partido Novo — um amontoado de políticos de velhos costumes antidemocráticos

O partido de Zema quer expulsar um de seus fundadores — João Amoedo— após o mesmo declarar voto em Lula (PT). Amoedo foi candidato à presidência da República nas eleições de 2018, apoiou Bolsonaro no 2º, mas desaprova seu governo.

Recomendação STF

No dia 19 de outubro, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para confirmar a decisão que autorizou prefeituras e empresas concessionárias a oferecer, voluntariamente e de forma gratuita, serviço de transporte público no dia 30 de outubro.

O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, considerou que, diante da desigualdade social, é justificável que o poder público financie os custos de transporte para que as pessoas exerçam o direito ao voto.

Antes da decisão do STF, no dia 18 de outubro, a Prefeitura de BH chegou a informar que não havia “orientação de gratuidade do transporte coletivo para o segundo turno das eleições”.

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