O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, prevê o ano de 2018 muito melhor para a economia brasileira do que 2017 e 2016. Segundo ele, este ano será o primeiro de uma sequência de oito a 12 anos de crescimento.
“Em 2017, a gente começou a sair do fundo do poço, e 2018 é o ano da retomada do crescimento, o que já está em grande medida contratado. Mas o nó desse processo é a questão das contas públicas”, disse.
Na visão do ministro, o resultado do déficit do ano passado veio melhor do que se esperava, mas não é motivo para comemorar. “Não podemos descansar. Não é porque foi R$ 34 bilhões abaixo da meta no ano passado que vamos descansar”, disse, alertando que o país terminou o ano com um déficit de 2% do PIB e ainda há previsão de que o resultado seja negativo por mais quatro anos.
“[O déficit] é resultado de alguns eventos muito especiais, e que não dá para contar que acontecerão de novo este ano”. De acordo com o ministro, “de agosto para frente a receita começou a se recuperar e algumas ações que empreendemos deram certo. Os leilões de petróleo deram muito certo, os leilões da Cemig deram muito certo, e tivemos alguma frustração de despesa”.