
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, pediu à Polícia Federal que investigue os ataques cibernéticos aos sistemas da Justiça Eleitoral (site e aplicativo) realizados no último domingo (15.nov.2020), dia da realização do primeiro turno das eleições em todo o país. Também houve ataques no dia anterior às eleições.
O ataque, conhecido como “ataque de negação de serviço” consiste em tentar derrubar um sistema online a partir de uma sobrecarga por meio de milhares de acessos simultâneos. Mesmo quando o sistema não cai, pode sofrer com lentidão.
O Tudo Em Dia foi interligado ao sistema da Justiça Eleitoral para apurar os votos em tempo real e não foi afetado, no entanto, houve demora na atualização dos dados por parte do TSE.
O TSE informou que a demora na divulgação dos resultados foi provocada por uma falha na operação de um novo supercomputador adquirido pelo TSE para a totalização dos votos nessas eleições.
Barroso afirmou que nenhum dos dois ataques aos sistemas do TSE colocou em risco o sistema de apuração e totalização dos votos.
O ministro evitou afirmar se há o envolvimento de grupos políticos nos ataques ao TSE, mas disse ver “motivação política” na operação. “Eu não diria ligado a grupos políticos, mas evidentemente suspeita-se de uma motivação política na operação”, disse Barroso.
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