Um homem de 65 anos morreu e sua filha ficou ferida após eles serem baleados na madrugada desta terça-feira (6) durante a ação de uma quadrilha que tentava roubar um cofre de um banco na cidade de São Sebastião do Oeste, na região Centro-Oeste de Minas. Informações não confirmadas pela Polícia Militar (PM) indicam que a vítima levava uma pessoa para o Pronto-Socorro da cidade quando acabou baleada pela quadrilha.
De acordo com a Polícia Militar, era por volta das 2h30 quando o bando, formado por cerca de dez pessoas, invadiu o município de pouco mais de 6 mil habitantes. Eles chegaram a fazer uma explosão na agência da Sicoob, na avenida Paulo VI, no centro da cidade.
Os bandidos efetuaram diversos disparos de armas longas por toda a cidade, sendo que um deles inclusive cercou o quartel da PM com uma arma longa, atirando várias vezes contra a unidade policial para intimidar os militares de plantão e inibir a ação deles.
Enquanto a quadrilha atuava, uma Volkswagen Parati vinho subia a avenida e acabou atingida por diversos disparos feitos pelo bando. J.W.s., de 65 anos, foi atingido por três disparos, sendo dois no tórax e um no crânio. Já sua filha, de 45 anos, foi atingida levemente na mão e no ombro. Uma jovem de 19 anos que também estava no veículo não chegou a ser atingida.
Cofre abandonado
Depois disso, a quadrilha fugiu, abandonando em frente ao banco uma caminhonete Toyota Hilux. No veículo usado pelo bando, que foi roubado no início do ano em Carmo da Mata, os policiais acharam vários explosivos e, na carroceria, o cofre do banco que seria levado por eles.
As corporações de cidades vizinhas foram acionadas e ajudaram nas buscas pelos suspeitos, entretanto, até a manhã desta terça-feira ninguém havia sido detido pelo crime. A PM apreendeu ainda, espalhadas pela cidade, várias cápsulas deflagradas dos calibre 7.62 (fuzil), calibre 12 (escopeta) e .40 (pistola). O local foi isolado, devido à existência de explosivos deixados no local, e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para remover as bombas.
Fonte: O Tempo