Logo após a morte de quatro bebês, em 20 de março passado, a UTI Neonatal, onde estavam 18 recém-nascidos, foi interditada. Conforme o HC-UFTM, o local foi liberado para receber pacientes no dia 22 do mesmo mês. Na madrugada do dia 30, havia dois bebês com a infecção na unidade de saúde. Um deles, que estava em estado grave, morreu. O outro, ainda de acordo com o texto, não apresenta mais a infecção e permanece internado em decorrência de sua prematuridade.
A bactéria Enterobacter cloacae multissensível pode causar infecções diversas, como pulmonares, urinárias e da corrente sanguínea. O tratamento é feito com antibióticos, sob orientação médica. A infecção é mais comum em pacientes debilitados, que precisam ficar longos períodos internados.
Em setembro do ano passado, o HC-UFTM registrou um surto causado pela superbacteria KPC. Porém a unidade de saúde logo descartou que os bebês haviam sido vítimas deste tipo de infecção. A assessoria informou que os casos de KPC no hospital, em 2017, não foram registrados na UTI Neonatal.
Portal O Tempo