O Ministério Público está investigando o contrato firmado entre o Dmae e a Tecsan Engenharia Ltda, empresa do engenheiro João Paulo Voss. Além desse contrato, pelo menos outros 15 contratos feitos no período de 2010 a 2017 estão sob suspeita. Em 2010 foram emitidas notas para a Secretaria de Obras de Uberlândia, no valor de R$ 12 milhões, R$ 71.140,91. Essas notas são referentes a construção do Hospital Municipal.
Ainda em 2010, a empresa J2L Empreendimentos Ltda, recebeu uma nota no valor de R$ 60 mil. A empresa é de Lúcio Alamy e João Vítor Naves Alamy. Esse valor seria para a construção de um edifício na Rua Irajá.
No ano seguinte, 2011, pelo contrato 518/2010 foram emitidas notas para a Secretaria de Obras da Prefeitura de Uberlândia no valor de R$ 3.177.579,49. Também foram emitidas notas referentes a intercessão viária na Avenida Nicomedes Alves dos Santos, no valor de R$ 1.299.803,18.
Ainda em 2011 a empresa J2L teria recebido o valor de R$ 1.012.500 referentes à construção do Edifício na Rua Irajá. Em 2012 o contrato foi pela intercessão viária na Avenida Rondon Pacheco. O valor das notas ultrapassou R$ 8 milhões.
Ainda em 2012, a Araguaia Engenharia recebeu nota no valor de R$ 90.555,52, referente ao concreto da galeria de drenagem da Avenida Rondon Pacheco. Em 2013 a obra do viaduto da Ceasa, de acordo com a nota emitida para a Araguaia Engenharia ficou em R$ 190.823,20. Em 2015, a estação elevatória do Dmae no Bairro Morada Nova ficou em R$ 642.578,27.
A empresa Tecsan foi subcontratada pela empresa Transvias Construção e Terraplanagem para prestar o serviço. No mesmo ano, foram emitidas notas fiscais para a Secretaria Municipal de Habitação, no valor de R$ 599.373,30. Essas notas foram referentes a drenagem pluvial da Avenida Jorge Abrão Gadia, no Bairro Tocantins.
No ano seguinte, 2016, mais uma nota referente à Estação Elevatória do Dmae, no Bairro Morada Nova, desta vez no valor de R$ 2.706.313,20. A drenagem pluvial no Bairro Tocantins também teve outra nota emitida para a Secretaria de Habitação.
Desta vez no valor de R$ 412.111,87. O contrato de Capim Branco, em 2016, teve serviços prestados pela BT Convap no valor de R$ 790 mil. Em 2017 teve também mais uma nota referente ao Capim Branco, mas desta vez o valor foi de R$ 4.131.837,94. Em 2018 a nota fiscal referente aos serviços prestados no contrato Capim Branco foi de R$ 198 mil.
O valor total recebido pela empresa Tecsan Engenharia de 2012 a 2018, da Prefeitura de Uberlândia e o Dmae em obras contratadas ou subcontratadas foi de R$ 34.531.564,37.