A delegada também contou que a vítima está com muito receio e informou que outras colegas que passaram pela mesma situação estão com medo de denunciar as agressões do idoso. “A Polícia Civil está aqui para acolher todas essas vítimas. Nós temos psicólogas e assistentes sociais profissionais e especialistas nesse tipo de atendimento. É importante que as vítimas se sintam acolhidas por nós, pois vamos tentar resolver todos os problemas delas com muito carinho e dedicação, pois esse é um caso que requer muita atenção”, reforçou a investigadora.
A loja em que a vítima trabalhava fica ao lado de outras duas unidades da empresa, que revende bijuterias no atacado e no varejo e também matérias de beleza. Nas lojas, as funcionárias preferiram não se pronunciar sobre o assunto, mas disseram que nunca souberam de nenhum caso semelhante.
A filha do comerciante, que pediu para não ter o nome revelado, contou que nas lojas trabalham mais de 10 mulheres, que compõem quase todo o quadro de funcionários, mas o número de funcionárias pode variar de acordo com a época do ano. Ela disse que seu pai não praticou nenhum crime e que ele está muito abalado com as acusações, já que a loja está aberta há mais de 18 anos sem nunca ter passado por isso.
A investigação está em andamento e em breve o acusado será convidado a prestar sua versão para a Polícia Civil.