Uma discussão em um grupo formado por 24 ex-alunos do curso de História, acabou na Justiça e uma mulher foi condenada a pagar R$ 2.000 por ter usado expressões consideradas ofensivas contra um dos membros do grupo.
A decisão da juíza Lucélia Alves Caetano Marçal, da 2ª Unidade Jurisdicional dos Juizados Especiais da Comarca de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi publicada nesta quarta-feira (24).
O autor da ação alegou que as falas usadas pela mulher, como “ideia de girico”, “advogado de porta de cadeia”, e “advogado de meia tigela” foram de cunho ofensivo e lhe causaram prejuízos perante os demais presentes no espaço virtual. Ainda, ele alegou que texto feriu a sua honra e denegriu a sua imagem profissional.
Para a magistrada, ao analisar as conversas (que foram salvas pelo autor do processo e serviram como provas no processo), “não restam dúvidas da ofensividade, o que de certo causaram enormes constrangimento e indignação à parte autora, atingindo a sua esfera moral”.
A juíza julgou procedente o pedido de danos morais e afiançou a pena em R$ 2.000. O processo foi iniciado em 7 de dezembro de 2017.
Fonte: O TEMPO