Há 11 anos morria Heath Ledger – em 22 de janeiro de 2008, vítima de overdose, em Nova York. Logo em seguida, ele ganhou, postumamente, o Oscar de melhor ator coadjuvante, por sua sensacional interpretação como o Coringa, em Batman – O Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan.
Nesta quinta, 4, ele estaria fazendo 40 anos. Morreu muito cedo, antes dos 30. Tudo foi rápido e prematuro com Ledger. Garoto, iniciou-se como ator de cinema e TV na Austrália, onde nasceu. Foi para os EUA e estreou na ‘América’ com Dez Coisas Que Eu Odeio em Você, em 1999. Era jovem, era belo, era ousado.
Fez filmes considerados comerciais e outros de arte. O Patriota, Monster Ball/A Última Ceia, pelo qual Halle Berry ganhou o Oscar, O Segredo de Brokeback Mountain, que também ganhou todos aqueles prêmios da Academia – direção, roteiro adaptado e trilha Amou e foi amado. Deixou uma filha, Mathilda.
O que pouca gente sabe é que ‘Heath’ era uma abreviação de Heathcliff, seu verdadeiro nome. Só para lembrar, Heathcliff era o atormentado herói de O Morro dos Ventos Uivantes, o romance cultuado de Emily Bronte. Seria uma maldição do nome? Pois Heath Ledger, que era bom, era melhor ainda fazendo personagens autodestrutivos, em busca de algo que parecia impossível alcançar na vida, ou no mundo.
Como ele, um hétero que teve grandes romances em sua breve carreira, conseguiu entender tão bem o criador de ovelhas gay de Ang Lee? Foi só a curiosidade que o levou às drogas? Planos de viver ele tinha, e muitos.
Dirigiu clipes de Modest Mouse e Ben Harper. Sonhava ser diretor, mas sua vida intensa não lhe deu tempo de realizar o sonho. Resta o ator, magnífico.