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O jornalismo imoral da rádio Jovem Pan é um mal ao Brasil

Central de Jornalismo
Marco Antonio Villa na Jovem Pan (Foto: Reprodução)
Marco Antonio Villa na Jovem Pan (Foto: Reprodução)

Este artigo contém opiniões do jornalista.

Por Paulo Braga

O jornalismo imoral da rádio Jovem Pan de São Paulo é um mal ao Brasil. A última vítima da parcialidade doentia da emissora é o historiador e comentarista político Marco Antônio Villa.

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A ILHA SAÚDE ANIMAL

As recentes críticas a Olavo de Carvalho — guru do presidente Jair Bolsonaro— deram início à derrocada de Villa na emissora. O historiador, por diversas vezes, alcunhou Olavo de Carvalho de ‘Jim Jones da Virgínia’, ‘Marginal da Virgíni’ e ‘Pornô filosofo’.

As críticas crescentes acabaram atingindo o clã Bolsonaro. Carlos Bolsonaro foi chamado de ‘gugu dada’ por Villa. Os comentários ácidos acabaram chegando ao presidente Jair Bolsonaro, onde o comentarista tecia duras críticas à incapacidade do capitão.

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Neste mês de maio, durante mais uma de suas intervenções analíticas, Villa chegou a dizer. “Pode ser a última vez que digo isso aqui”, antevendo o que seria seu futuro na emissora paulista.

“O que aconteceu foi o seguinte: após o ‘Jornal da Manhã’ recebi a comunicação do vice-presidente da empresa [José Carlos Pereira] dizendo que não queria os meus serviços pelos próximos 30 dias”, disse Villa no seu canal no Youtube na noite desta terça-feira (28) de maio.

“Não é agradável o que eu estou passando, não sou moleque, tenho história, compromisso com a história. Mas como diz o poeta: ‘tenho que manter a espinha ereta e o coração tranquilo’. Não me dobro aos poderosos”, pontuou.

Parcialidade

A Jovem Pan repaginou o jornalismo da emissora em tempos de Internet e ganhou prestígio da extrema direita do Brasil. O jornalismo parcial da emissora de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho — o tutinha—, no entanto, não permite pluralidade ou um debate saudável de ideias e demite seus talentos sem pestanejar. Analogamente ao caso de Villa, Silvia Poppovic e Marcelo Madureira também foram vítimas da falta de postura moral da Jovem Pan com o jornalismo.

Tanto a Jovem Pan, quanto Veja e Tv Cultura, usaram Marco Antônio Villa enquanto o mesmo servia aos seus interesses escusos. Descartado como um qualquer por estes veículos midiáticos, Villa deve se dedicar ao seu canal no Youtube para continuar com seus comentários políticos.

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No fim de 2018, o principal âncora do Jornal da Manhã da Jovem Pan se aposentou. Joseval Peixoto sempre foi um exemplo de imparcialidade dentro do pântano de interesses obscuros da Jovem Pan.

A emissora paulista vem fazendo uma campanha parcial em favor da reforma da previdência. Durantes os spots, nunca exibe um comentário contrário, o que acende um alerta quanto aos interesses à sombra da campanha.

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