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Na tarde do último sábado (23), o policial militar Hemersson Marcelino Reis foi vítima de desacato, injúria racial e homofobia enquanto tentava intervir em uma festa com mais de 100 pessoas, ocorrida em Santa Juliana, no Triângulo Mineiro.
Na tarde do último sábado (23), o policial militar Hemersson Marcelino Reis foi vítima de desacato, injúria racial e homofobia enquanto tentava intervir em uma festa com mais de 100 pessoas, ocorrida em Santa Juliana, no Triângulo Mineiro.
O incidente ocorreu quando o policial estava atendendo a uma ocorrência relacionada à Lei Maria da Penha em um hospital próximo ao local da festa. Funcionários e pacientes do hospital reclamaram do barulho excessivo vindo da comemoração.
Ao se dirigir até a festa para solicitar que os participantes baixassem o volume do som, Hemersson foi recebido com hostilidade pelo anfitrião, que se recusou a cooperar e proferiu ofensas ao policial. Testemunhas relataram que outras pessoas se juntaram ao anfitrião e começaram a ofender o policial militar.
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Diante da situação, Hemersson solicitou reforços e novamente pediu que o volume do som fosse reduzido. No entanto, os participantes continuaram a insultar os policiais e se recusaram a colaborar, chegando até mesmo a tentar agredi-los, como mostram imagens gravadas durante o ocorrido.
Durante a intervenção, os pneus de duas viaturas policiais foram danificados por um dos participantes da festa, que foi identificado por câmeras de segurança. O homem flagrado furando os pneus da viatura é de Capinópolis.
O anfitrião da festa foi preso por desacato, mas foi liberado após o pagamento de fiança. Já a assistente social, ex-policial penal e participante da festa, foi presa por injúria racial e também foi liberada após prestar depoimento no domingo.
O advogado da assistente social, Kleber Fernandes Morgado, declarou que sua cliente não se recorda de ter proferido tais palavras ao policial e que todos os fatos serão esclarecidos no decorrer do processo judicial.
O caso ressalta a importância do respeito às autoridades policiais e a gravidade dos crimes de desacato, injúria racial e homofobia, que não serão tolerados pela justiça.