Dois homens atearam fogo em um ônibus coletivo em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, na madrugada desta sexta-feira (20).
De acordo com a Polícia Militar, os homens estavam armados e obrigaram cerca de dez passageiros a descerem do veículo. Em seguida eles atearam fogo. Ninguém foi preso.
O crime aconteceu na Avenida Sílvio Rugani. Nenhum dos passageiros ficou ferido. A perícia da Polícia Civil realizou os trabalhos no local. Ainda não há informações dos suspeitos e nem porque eles cometeram o crime.
Ônibus também foi incendiado em Betim
Mais um ônibus foi incendiado na região metropolitana de Belo Horizonte na madrugada desta sexta-feira (20). Desta vez o veículo foi queimado em Betim, no bairro Distrito Industrial Bandeirinha. O ônibus era de turismo e estaria abandonado no bairro.
De acordo com a Polícia Militar, a equipe foi acionada por testemunhas que viram o fogo. O ônibus ficou completamente destruído e outros veículos ou bens públicos não foram atingidos.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para apagar as chamas. Segundo a corporação foram usados 1.000 litros de água.
Oitavo veículo queimado em oito dias
Esse é o 8º veículo queimado na capital e região metropolitana em oito dias, no entanto a Polícia Militar acredita que esse caso não tem relação com os outros.
Nos outros sete veículos queimados, os suspeitos deixavam bilhetes com reclamações de maus tratos que teriam sido supostamente enviadas por detentos da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria. Desta vez nada foi deixado.
A placa do veículo foi totalmente queimada e o dono do veículo ainda não foi identificado. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Moradores ouviram quebradeira em ônibus
Moradores contaram a reportagem de O TEMPO que o ônibus estava sem placa e não tinha nenhum slogan. Segundo eles, o veículo foi abandonado há dois dias na avenida 5 em um local ermo e com vários lotes vagos.
Uma moradora contou que durante a madrugada ouviu e viu três ou quatro jovens quebrando o veículo e rindo. Depois eles colocaram fogo e sairam correndo. Ela disse que a atitude causa muita insegurança.
“Ficamos com medo deles fazerem isso com outros veículos até mesmo de moradores do bairro”, lamenta.